Foi constatada, recentemente, a presença de morcegos com raiva próximo à Cachoeira da Onça, no município de Marechal Cândido Rondon, e devido à capacidade deste animal mamífero de viajar até 12 quilômetros em busca de alimento, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Entre Rios do Oeste têm orientado os produtores a realizar a vacina contra a raiva em bovinos, caprinos, ovinos e equinos.
Trata-se de uma vacina de fácil aplicação, devendo ser feita embaixo do couro em bovinos, caprinos e ovinos e dentro do músculo em equinos. A dose é de 2 ml independentemente da espécie. Para os animais que nunca foram vacinados ou estão entrando na área de risco, a vacinação deve ser repetida em 30 dias.
Se algum produtor observou ferimentos pequenos e com sangramento excessivo em algum animal do seu plantel deve ter o cuidado de usar a chamada pasta vampiricida no local, pois o ferimento deve estar sendo causado pelo morcego hematófago. Os sintomas mais comuns da raiva em herbívoros são perda de força nas pernas traseiras e salivação excessiva, sendo que o animal é incapaz de se levantar e parece estar engasgado.
O diagnóstico definitivo é realizado após a morte do animal, pesquisando o vírus no cérebro dele. Para isso é importante acionar a Adapar para realizar a coleta do cérebro e que o animal tenha morte natural pelo vírus (sem eutanásia), pois somente assim é possível detectar nos exames de laboratório.
Fonte: Assessoria