A partir de abril, o próprio salário, do vice-prefeito, procurador e secretários serão reduzidos em 20%.
O prefeito Chico Brasileiro anunciou a primeira, de uma série de medidas econômicas, para o enfrentamento da crise causada pelo Coronavírus (COVID-19), em Foz do Iguaçu. Em pronunciamento pela rede social nesta terça-feira (24), Brasileiro informou que, a partir de abril, o próprio salário, do vice-prefeito, procurador e secretários serão reduzidos em 20%.
"A prefeitura passou por uma grande recuperação econômica. Desde que assumimos em 2017, as dívidas atrasadas já foram pagas, o que vai possibilitar que, com medidas de contenção possamos enfrentar a crise causada pelo coronavírus", afirmou Chico Brasileiro.
E concluiu. "Todos devemos dar a parcela de contribuição neste momento de queda de arrecadação municipal e achatamento da economia, que atinge em cheio os empresários e trabalhadores".
O chefe do Executivo recebe R$ 22, 7 mil e o Vice R$ 15,2 mil. Secretários e o Procurador possuem um vencimento mensal de R$ 14,6 mil. Todos os valores mencionados referem-se a salários brutos.
A proposta com a redução salarial deve ser enviada para análise na Câmara de Vereadores no início do próximo mês.
Brasileiro ainda mencionou que serão cortadas funções de confiança e gratificações em cargos especiais. Os percentuais do corte serão definidos através de um estudo entre as secretarias.
Suspensão de impostos
Chico Brasileiro, anunciou, ao lado do secretário da Fazenda, Ney Patrício, a suspensão do pagamento de impostos municipais por 90 dias. Fica suspenso temporariamente o pagamento do IPTU, ISSQN, taxas, multas, e parcelamentos normais e REFIS.
A medida se estende para a cobrança de dívidas ativas em via de protesto e também ajuizadas, desde que não estejam em prazo de prescrição.
A iniciativa visa dar um fôlego financeiro para que os grandes, médios e pequenos empresários da cidade, além dos trabalhadores, superem o impacto econômico neste momento.
"A prefeitura aguarda ainda a decisão dos Governos Estadual e Federal, que devem impactar na economia local, para a partir daí adotar novas medidas na área tributária", adiantou Ney Patrício.
Fonte: Catve