Pai da menina agredida em briga no colégio espancou violentamente outra adolescente, que segundo a Polícia Civil, não tinha nenhuma relação com a briga entre as adolescentes.
A Polícia Civil está à procura de um homem, acusado de agredir violentamente uma adolescente no município de Missal.
Tudo teve início com uma briga em um colégio, onde três adolescentes se envolveram em um desentendimento e partiram para vias de fato, onde duas delas acabaram agredindo a outra. Outros alunos acabaram filmando com celular a briga, e o vídeo foi parar nas redes sociais e grupos de WhatsApp.
Na sequência dos fatos, o pai da menina que foi agredida pelas outras duas, ficou sabendo do ocorrido, e por morar em outra cidade, acabou indo até à Missal para tirar satisfação do ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, o homem, que foi identificado como sendo Ezequiel dos Santos Pinheiro, teria ido até o Bairro Renascer, onde abordou várias meninas que iam ao colégio, tentando identificar através do vídeo da briga, as supostas agressoras de sua filha. Durante a manhã daquele dia, ele teria abordado uma garota, agarrando-a pelo cabelo e perguntou se ela teria batido na filha dele, dizendo que acabaria com elas [as agressoras].
Após este episódio, o homem foi até a escola onde a filha estuda, e esperou a mesma sair e tentou conversar com ela. A menina, que não convivia com o pai há bastante tempo, por ele morar em outra cidade e ter histórico de agressividade, não deu importância a ele, embarcou no ônibus escolar e foi para casa.
Não contente com o desenrolar dos fatos, retornou ao Bairro Renascer, onde abordou outra adolescente, e dizendo tê-la reconhecido como agressora de sua filha, passou a agredir a jovem. Após derrubar ela não chão, o homem teria batido a cabeça da garota contra algumas pedras. Moradores próximos correram para intervir, salvando a adolescente de ser espancada até a morte, pois o acusado já havia pego uma pedra grande para bater na cabeça da menina. Ela foi socorrida com ferimentos graves, sendo encaminhada ao hospital. O agressor acabou fugindo do local, pois a polícia militar já estava a caminho, não sendo mais localizado.
Em entrevista o Delegado da Polícia Civil de Medianeira, Dr. Denis Zortea Merino falou sobre o caso. Segundo ele, a menina agredida pelo homem não tinha nenhum relação com a briga na escola, e a Polícia Civil aguarda agora os laudos da perícia das agressões e realiza outros procedimentos afim de finalizar o inquérito, e a depender da tipificação do crime cometido, após a conclusão das investigações, o Delegado irá pedir pela prisão preventiva do acusado.
De acordo com o Delegado, o acusado já era procurado pela justiça, pois possui um outro mandado de prisão em aberto que é referente à outro crime. Qualquer informação sobre o paradeiro do acusado é de suma importância para a polícia, e as denúncias podem ser feitas pelo Disk Denúncia da Polícia Civil de Medianeira, no telefone 197, ou ainda para a Polícia Civil de Missal, pelo número 3244-1337.
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Fonte: Guia Medianeira com informações da Polícia Civil