Cresol
Lista Telefônica
Imagem de telefone

Rio Paraná está tão baixo que navio afundado há mais de um século reaparece

Postada em: 01/05/2020 Atualizada em: 01/05/2020 20:39:06 Número de visualizações 2415 visualizações
LinkedIn whatsapp
Rio Paraná está tão baixo que navio afundado há mais de um século reaparece

O caso ocorreu na cidade argentina de Corrientes. O navio era do tipo a vapor, com pás do século XIX



A histórica redução do volume de água do Rio Paraná, com a estiagem que se prolonga e vem desde o início do verão, trouxe à vista, nesta terça-feira, 28, um navio que naufragou no início dos anos 1900, na cidade de Corrientes, a 600 km de Puerto Iguazú.

O barco fazia, no início do século 20, o transporte de passageiros provenientes da Europa, entre o porto de Buenos Aires e os portos da província de Corrientes, entre eles o da cidade de mesmo nome.

Movido a vapor e com rodas de pás, o modelo do navio é semelhante àqueles que circulavam pelo rio Mississipi, nos Estados Unidos, também por aquela época. Hoje, essas embarcações ainda operam como atrações para os turistas que visitam o Rio Mississippi e alguns outros locais da região.


O navio era semelhante a este, que circulou no Mississipi em finais de 1800. (Foto Wikipedia)

O navio encontrado em Corrientes está a apenas 30 centímetros de profundidade, por isso a Prefeitura Naval da Argentina delimitou a zona com boias, para evitar acidentes com os navios cargueiros que circulam por ali, mesmo com as dificuldades para a navegação provocadas pela baixa do Rio Paraná, informa o site Infobae.

Segundo os moradores disseram ao Infobae, o barco tem uns 20 metros de comprimento. O naufrágio teria ocorrido numa noite de tempestade. Embora isso já fizesse parte do conhecimento dos moradores – inclusive qual era a região do acidente -, não se sabia o local exato do naufrágio.

Agentes da Prefeitura Naval fizeram filmagens do barco com um drone, enquanto mergulhadores retiraram a âncora e parte da hélice da embarcação.



Mergulhadores trouxeram para a margem partes do antigo navio.

Fonte: Cláudio Dalla Benetta / H2Foz

Compartilhe:
LinkedIn whatsapp