Divulga ainda um material informativo preparado por Associações nacionais à categoria
Desde o início da Pandemia do Novo Coronavírus, uma classe de trabalhadores que não parou foi a dos caminhoneiros. E todos acabam ficando mais expostos ao vírus, correndo risco de contaminação. Quando retornam pra casa, acabam, sem a intenção, correndo o risco de transmitir para as pessoas da família. Pensando nessas questões, a Administração Municipal de Missal criou um protocolo de ações para os caminhoneiros adotarem ao chegar de viagem.
Esse protocolo fica a disposição na secretaria de Saúde do município. Inclusive, é recomendado que os motoristas comuniquem a secretaria ao retornar, para que sejam repassadas essas orientações e para fazer o monitoramento dos mesmos, evitando dessa forma, ou minimizando as chances de transmissão para a família em caso de confirmação da Covid-19. O plantão Covid-19 em Missal é o (45)9 9121-7199.
Entidades também apresenta orientações aos caminhoneiros
A Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), juntamente com a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), disponibilizou materiais informativos aos caminhoneiros, com orientações para a categoria sobre as maneiras mais seguras e eficazes de prevenção à Covid-19 nas estradas.
O folder informativo organizado pelas associações, contém dicas importantes de higienização do local onde o motorista passa o maior tempo, a boleia, além de informar sobre os cuidados no trato com os companheiros, na higiene pessoal e principalmente na hora de comer. Traz informações sobre os sintomas da Covid-19 e o perigo da automedicação.
Preconceito
Essa classe de trabalhadores é uma das muitas que não pode parar. Mas, como afirmado antes, está exposta aos perigos da estrada quanto ao novo Coronavírus. Porém, o que ocorre muitas vezes, é que os caminhoneiros, assim como outras classes de trabalhadores expostos, sofrem preconceito de parte da sociedade.
São trabalhadores que merecem o total respeito, pois, se arriscam correndo os riscos da estrada, e agora agravado com uma doença desconhecida por todos. Ao invés de fazer julgamentos, a população precisa se solidarizar aos profissionais, pois, são os responsáveis pelo transporte de produtos que todos consomem diariamente.
Coloque-se a disposição da família de algum caminhoneiro que eventualmente contraiu a doença, para colaborar no que for preciso, e não precisem enfrentar as necessidades diárias de idas ao mercado ou a outros locais, para que possam realmente ficar isolados, protegendo a própria família e os conhecidos. Não julgue, quem contrai a doença não pode se tornar vilão da sociedade, afinal todos correm o risco.
Fonte: Assessoria