Crianças de 12 meses a menores de cinco anos devem ser levadas às unidades de saúde até 30 de novembro. A pólio é contagiosa, aguda e grave. As principais sequelas são paralisia de membros inferiores, problemas e dores nas articulações e atrofia muscular.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite segue até 30 de novembro. A imunização no Paraná começou em 28 de setembro, uma semana antes da campanha nacional, e terminaria em 30 de outubro, mas foi prorrogada. A vacina é a única forma de prevenção contra a doença.
A vacina contra a pólio faz parte do calendário nacional de imunização e está incluída na rotina dos postos de saúde, mas é importante que as crianças sejam vacinadas neste momento para que o Estado tenha homogeneidade na imunização.
“Antecipamos o início da campanha no Estado e agora estendemos o prazo para dar mais oportunidade aos pais e responsáveis de levarem as crianças aos postos de vacinação em seus municípios. Todos estão abastecidos, com profissionais preparados para receber o público-alvo, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos durante a pandemia”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A poliomielite é contagiosa, aguda e grave. As sequelas estão relacionadas à infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. As principais são paralisia de membros inferiores; problemas e dores nas articulações; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, atrofia muscular e osteoporose, entre outros.
O Paraná não registra casos da doença desde 1986 e o Brasil teve o último em 1989. “Mas temos o vírus ainda circulando em outras partes do mundo e sabemos que, caso não haja uma cobertura efetiva, o risco de contaminação das crianças é iminente”, disse diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Até o momento, o Paraná atingiu a cobertura vacinal de 74,63% do público-alvo, que é de 583.962 crianças.
Fonte: Informação e foto da AEN