A profissional participou da formação pedagógica presencial.
Um colégio estadual de Foz do Iguaçu foi fechado depois que uma educadora foi diagnosticada com Covid-19. Ela participou da formação pedagógica presencial, realizada pela Secretaria Estadual de Educação (Seed) e pelo Núcleo Regional de Educação (NRE).
A profissional recebeu o exame que comprovou a contaminação somente no sábado (13), mas ela participou, dois dias antes, dos encontros.
A APP-Sindicato alertou e denunciou a imposição da formação pedagógica presencial sem que as condições sanitárias nas escolas tenham sido garantidas pelo Governo Ratinho Junior (PSD). Para a APP essa ocorrência também antecipa o que será a eventual volta às aulas presenciais.
Em casos de contaminação pelo novo coronavírus, o sindicato orienta o trabalhador da educação a preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e encaminhá-lo ao NRE e à direção da escola. O educador também deve formalizar a situação junto à Vigilância Sanitária e ao Ministério Público do Paraná.
Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a Covid-19 como doença ocupacional. Com isso, os profissionais podem ter acesso a benefícios previdenciários, proteção mínima ao trabalhador afetado pelo vírus.
A APP-Sindicato/Foz reforça para que os servidores fiquem atentos aos sintomas da doença e não compareçam às escolas caso apresentem sinais de Covid-19.
O Sindicato optou por não divulgar o nome da instituição para não expor a comunidade escolar.
SEED – Por meio de nota a Secretaria Estadual da Educação informou que o Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu teve conhecimento de um caso positivo de coronavírus em uma professora do Colégio Ayrton Senna da Silva, confirmado no último sábado (13) e seguiu adotando os protocolos de prevenção contra a Covid-19, da Secretaria de Saúde.
Desde segunda-feira (15), por precaução, os servidores do local operam em teletrabalho e a escola passará por uma desinfecção amanhã (17), informou a Secretaria Estadual.
Fonte: Com informações da APP Sindicato / (Foto: APP/Divulgação)