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CoronaVac apresenta resultados positivos em testes com crianças e adolescentes

Postada em: 23/03/2021 Atualizada em: 23/03/2021 09:54:18 Número de visualizações 2247 visualizações
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CoronaVac apresenta resultados positivos em testes com crianças e adolescentes

Ensaio clínico com mais de 500 pessoas com idades entre 3 e 17 anos mostrou produção de respostas imunológicas ao vírus



PEQUIM — A vacina CoronaVac, da Sinovac Biotech, parece ser segura e capaz de desencadear respostas imunológicas entre crianças e adolescentes, de acordo com resultados preliminares de testes iniciais e intermediários, apresentados pela empresa nesta segunda-feira.

Os dados preliminares foram de ensaios clínicos de fase I e II envolvendo mais de 500 pessoas com idades entre 3 e 17 anos, que receberam duas injeções de vacina de dose média, baixa, ou um placebo. A maioria das reações adversas foi leve, disse Zeng Gang, pesquisador da empresa, em uma conferência acadêmica em Pequim.

Duas crianças que receberam a dose mais baixa relataram febre alta, categorizada como grau 3, disse ele, sem fornecer detalhes ou temperatura específica. Os níveis de anticorpos desencadeados pelo CoronaVac de Sinovac foram maiores do que aqueles observados em adultos com idade entre 18 e 59 e em idosos em ensaios clínicos anteriores.

Para crianças de três a 11 anos, a dose mais baixa pode induzir respostas favoráveis de anticorpos, e a dose média funcionou bem para crianças de 12 a 17 anos. Os dados preliminares ainda não foram publicados em uma revista médica revisada por pares.

Os ensaios de fase III da Sinovac no exterior, testando a capacidade da vacina de prevenir a doença Covid-19, até agora não incluíram menores.

A empresa também está testando uma terceira dose de reforço em um ensaio clínico na China, com os participantes recebendo uma terceira dose cerca de oito meses após receberem a segunda.

A Sinovac forneceu 160 milhões de doses de vacinas para 18 países, incluindo a China, com mais de 70 milhões de doses administradas.

Fonte: O Globo / Foto: LILLIAN SUWANRUMPHA / AFP

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