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Maior estrutura científica do Brasil, Sirius 'abre as portas' ao público com visita virtual guiada

Postada em: 14/05/2021 Atualizada em: 14/05/2021 22:08:15 Número de visualizações 1783 visualizações
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Maior estrutura científica do Brasil, Sirius 'abre as portas' ao público com visita virtual guiada

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga Sirius, superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração, em Campinas (SP), realiza na próxima segunda-feira (17) uma visita virtual guiada por dentro do maior investimento da ciência brasileira. O evento celebra o Dia Internacional da Luz, comemorado em 16 de maio.

Os visitantes virtuais poderão conhecer o projeto e ver detalhes das primeiras estações experimentais do Sirius, que usam diferentes tipos de técnicas para desvendar a estrutura dos mais diversos materiais em escala de átomos e moléculas.

A transmissão ao vivo está programada para começar às 10h, pelo canal do YouTube do CNPEM.



Sirius em operação

Maior projeto científico brasileiro, o Sirius realizou em julho de 2020 os primeiros experimentos ao obter imagens em 3D de estruturas de uma proteína imprescindível para o ciclo de vida do novo coronavírus.

Em setembro de 2020, um grupo do Instituto de Física da USP de São Carlos utilizou o acelerador na busca por uma "chave" para desativar o novo coronavírus. Foi o primeiro experimento de pesquisadores externos no Sirius.

Em outubro, a linha de luz batizada de Manacá, a primeira das 14 previstas na primeira fase, passou a operar oficialmente e a aceitar propostas de outros objetos de estudo que não a Covid-19.


O  que é o Sirius?

Principal projeto científico do governo federal, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas.

Além do Sirius, há apenas outro laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia.

Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos.

Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo.


Fonte: G1

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