Na noite de 25 de dezembro a comunidade itaipulandiense recebeu a notícia de que o jovem Jackson Bruning havia falecido e que a causa da morte seria infarto, fato ocorrido na propriedade da família na comunidade Lindamar, interior de Itaipulândia. Os primeiros informes deram conta de que Jackson Bruning havia pedido socorro em uma aldeia indígena que fica próximo à propriedade em que o mesmo estava e que com o auxílio de vizinhos e amigos, foi acionado o SAMU que o conduziu ao Hospital e Maternidade Itaipulândia onde já teria chegado sem vida.
Após realização do velório durante a noite de quarta-feira, 26, e o sepultamento no início da manhã de quinta-feira, familiares e amigos começaram a se questionar porque o serviço funerário optou pela lacração do caixão de Jackson e aí foram informados de que, conforme o estado em que se encontrava o corpo, não era recomendada a visualização e nem muito tempo para o enterro seria permitido.
SUSPEITAS
Com informações recebidas do serviço funerário de que o IML havia recolhido amostras dos órgãos vitais de Jackson para exames mais aprofundados, os familiares iniciaram buscas por mais informações e entraram em contato com um rapaz que estaria na companhia do jovem falecido trabalhando na propriedade da família, sendo que somente os dois lá estariam durante o dia.
Algumas testemunhas compareceram na Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu repassando algumas informações que culminaram com a condução, pela Polícia Militar, de um rapaz que prestava serviços na propriedade e que estaria com Jackson no dia do ocorrido.
Ainda de acordo com essas informações, após serem ouvidos pela Escrivã da Polícia Civil, os mesmos deixaram a Delegacia e o jovem ficou lá para também ser ouvido.
Em contato da reportagem do Guia Medianeira com o Delegado de plantão responsável pela Delegacia da Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, fomos informados que a Polícia Civil aguarda a conclusão do laudo toxicológico para a instauração do inquérito para apurar os fatos.
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Fonte: Guia Medianeira