A direção do Hospital Nossa Senhora de Fátima de Missal, há anos vem investindo de maneira constante, em melhorias de forma geral, desde equipamentos, estrutura física até a nova fachada, que destacamos em nossa edição anterior, sendo que aproveitamos a entrevista com o dr. Nilson Binder, para abordar outro setor do hospital, o Centro Cirúrgico.

Dr. Nilson destacou que “a medicina é muito dinâmica e, na medida do possível, vamos acompanhando as novas tecnologias, pois não queremos ‘ficar para trás’, então temos um projeto de buscar o que há de melhor em equipamentos e estrutura física”.

UTIs

Por enquanto o hospital continua com as 10 UTIs credenciadas pelo Estado, não sendo ainda possível saber até quando permanecerão no Hospital Nossa Senhora de Fátima. “A parte mais difícil da pandemia foi superada, graças a Deus, mas ainda temos pessoas internadas (neste momento são pessoas de outros municípios), sendo que o Ministério da Saúde e o Estado mantem os leitos de UTI, e esperamos que se mantenham por mais algum tempo, pois são muito úteis e, mesmo que não permaneçam os 10 leitos, certamente ficaremos com pelo menos três leitos disponíveis para a população, mesmo que não sejam casos de covid. Isso é o que nós esperamos”, afirma dr. Nilson.

Centro Cirúrgico

Com a aquisição de equipamentos modernos para o centro cirúrgico, cirurgias que há algum tempo não eram possíveis de serem realizadas no Hospital Nossa Senhora de Fátima, hoje são possíveis, como informa dr. Nilson. “Como por exemplo tirar cálculos (pedras nos rins e ou do aparelho urinário), hoje são possíveis pois adquirimos um ‘arco cirúrgico’, equipamento que orienta o cirurgião na localização da pedra ou pedras, e retirá-las por videoendoscopia, uma cirurgia sem corte. O equipamento também ajuda em cirurgias ortopédicas, pois o médico, no ato cirúrgico, consegue visualizar se a fratura está bem corrigida. Então, são coisas bastante modernas e estamos fazendo estas cirurgias com este aparelho, que nosso município ainda não contava”.

Pacientes ‘de fora’

Estes investimentos tem repercutido em outros municípios, não só do Oeste, mas também do Sudoeste do Estado, prova disso são os convênios, por exemplo, com um consórcio de saúde de Francisco Beltrão, com a prefeituras de Santo Antonio do Sudoeste e Ampere. “Vários secretários municipais de Saúde vêm nos visitar e solicitar os nossos serviços, resultado dos investimentos em equipamentos que nos possibilitam a fazer, digamos, coisas novas”, afirma dr. Nilson, acrescentando que há uma dificuldade grande em muitos municípios do Paraná, pois alguns não tem hospital e em outros o hospital não tem os recursos necessários, pois é para pronto atendimento. “Queremos crescer muito ainda, que as pessoas próximas a nós e as que vem de longe deem o seu aval, para que cada dia mais possamos modernizar o nosso atendimento e solucionar os problemas de saúde dos pacientes das mais diversas regiões do nosso Estado”, conclui dr. Nilson.

Fonte: Portal Missal