Padre Agostinho Gatelli chegou na Paróquia Nossa Senhora da Conceição no dia 9 de fevereiro de 2015, como vigário paroquial para ajudar nos trabalhos do pároco padre Claudio Güntzel, que estava com dificuldades para atender, principalmente as comunidades do interior, por conta do seu problema de saúde.

Além das comunidades, auxiliou nos trabalhos das pastorais e movimentos da Paróquia.

Posteriormente padre Claudio foi transferido para outra Paróquia, em Foz do Iguaçu e, no dia 26 de novembro de 2016, padre Agostinho assumiu como pároco com a responsabilidade de acompanhar, conduzir e orientar os trabalhos pastorais e administrativos da Paróquia.

Período Positivo

“Os 8 anos em Missal avalio como muito positivo, com momentos de mais dificuldades, como durante a pandemia - período em que as missas e avisos eram somente através da Rádio Nativa e das redes sociais,- que agora praticamente superamos e estamos voltando a normalidade dos trabalhos”, afirma padre Agostinho, ressaltando que foram anos de intenso trabalho, pois além da Igreja Matriz atendia mais 27 comunidades. “Depois tive alguns problemas de saúde que me obrigaram a reduzir o ritmo de trabalho. Mas, com a graça de Deus, foram superados e eu consegui retomar as atividades. Durante a pandemia Padre Aldo Dalberto Dal Pozzo veio trabalhar conosco como Vigário Paroquial, aliviando um pouco os trabalhos. Após a saída do Pe. Aldo, transferido para Foz do Iguaçu, Padre Edivaldo Donato Bernardo assumiu os trabalhos conosco, como Vigário Paroquial”.

Pandemia

Padre Agostinho ressalta que o período da pandemia foi de momentos atípicos. “Muitas e muitas vezes eu presidia a missa na Igreja Matriz – transmitida pela Rádio Nativa, para que a Palavra de Deus pudesse chegar a casa das famílias. Também foi um período de ‘esfriada’ na organização das pastorais e movimentos, pois não podíamos nos encontrar, diferentemente de antes da pandemia quando tudo estava fluindo normalmente – encontros, reuniões, formações, as comunidades animadas, o que estamos retomando”.

Via Telefone

“Em especial, durante a pandemia, por conta do isolamento social, priorizamos o atendimento via telefone junto aos idosos de nossa Paróquia, que passavam por momentos difíceis, longe da família, do convívio social, e sentiam, no dia a dia, a solidão como um peso insuportável. Aproveitamos o momento para ouvi-los, acolhendo a sua dor e os orientando neste difícil momento. Deus nos possibilitou a graça de estar mais perto deles.” Pe. Agostinho também atendia famílias, crianças e jovens, que buscavam no aconselhamento, um caminho para enfrentar o isolamento social e recomeçar a vida.

Presença

Após a vinda do Pe. Aldo, durante a pandemia e, posteriormente, do Pe. Edivaldo, já na pós pandemia, os atendimentos nas comunidades aumentaram consideravelmente, com missas semanais nas Capelas maiores e quinzenais nas demais. “Conseguimos estar mais presentes ‘na vida’ do povo da Paróquia e das Comunidades, com formações, celebrações e atendimento aos doentes e idosos – Missal tem muitas pessoas idosas que tem dificuldade de se deslocar até a Igreja, então nós, os Padres, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, saímos ao encontro deles, levando uma Palavra de ânimo, conforto e de coragem”.

Pastorais

“Nem sempre conseguimos fazer tudo que planejamos ou desejamos, mas sempre conversamos com os conselhos da Paroquia e das Comunidades ao longo destes oito anos, e as decisões foram tomadas conforme as necessidades, procurando sempre o melhor caminho e seguindo as orientações da Diocese.”

Quanto aos Grupos de Família, padre Agostinho destaca que “antes da pandemia estavam bem fortes, porém, por conta da pandemia, as pessoas de distanciaram um pouco. Atualmente, os trabalhos estão sendo retomados, tentando inclusive abranger os novos bairros com a criação de novas Diaconias. Hoje temos várias pastorais e movimentos atuantes. Podemos ver com alegria, a presença atuante das Pastorais e Movimentos na participação e atuação na Santa Missa, inclusive com o Coral Infantil e Juvenil, que alegra e embeleza nossas Celebrações”. 

Reformas e melhorias

Quando padre Agostinho chegou na Paróquia de Missal, como vigário, estava sendo iniciada a reforma do Centro Paroquial, a qual ele acompanhou. Logo depois, como pároco, coordenando as reformas. “No Centro Paroquial ainda tem coisas a serem feitas, como churrasqueiras, copa e cozinha, mas sabemos que é um projeto a ser realizado mais para frente, quando tivermos os projetos e os recursos disponíveis”. 

Após a reforma/melhorias no Centro Paroquial, vários outros trabalhos foram realizados na estrutura física da Paróquia. “Foram feitas várias reformas e melhorias na estrutura, tais como pintura nas áreas internas e externas da Igreja Matriz, da casa Paroquial, do centro catequético e da sala central. Readequação da iluminação, a abertura das janelas/portas da Igreja Matriz. Claro que melhorias e manutenção sempre serão necessárias, mas hoje está tudo em bom estado de conservação e funcionamento para o bom atendimento a comunidade. Na secretaria da Paróquia também foram feitas adequações como a troca de todos os computadores, armários, bancada de atendimento, organização do almoxarifado e outras coisas menores”, afirma padre Agostinho.

Nova Missão

“No mês de setembro do ano passado o Dom Sérgio de Deus Borges, Bispo desta Diocese, pediu se eu estava de acordo em assumir um uma nova missão em outro lugar, e eu falei que sim, até porque nunca pedi para trabalhar nesta ou naquela Paróquia, sempre estive disponível para onde fosse necessário, dando continuidade ao trabalho de evangelização.

Então, foi me proposto a nova Paróquia de Medianeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e eu aceitei, com alegria e disposição, pois continuarei próximo dos meus pais, que moram em Santa Helena, e estão com idade avançada”, afirma padre Agostinho.

Quanto a nova Missão na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Bairro Condá em Medianeira, que atenderá as comunidades da BR 277 ‘prá cá’ (sentido Medianeira/Missal) padre Agostinho ressalta que “como já trabalhei em Medianeira, ainda quando Serranópolis do Iguaçu pertencia a Igreja Matriz do centro, sinto-me em casa para dar continuidade, de forma tranquila, ao trabalho que já vem sendo realizado naquela Paróquia. Para isso, conta com a participação e compromisso de toda a Comunidade Paroquial”. 

Agradecimento

“Gratidão e gratidão, é o que sinto em meu coração. Só tenho que agradecer a todos, principalmente aos Conselhos Paroquiais e Comunitários que caminharam conosco ao longo desses anos. Acredito que esses oito anos em Missal foram positivos. Deus foi muito generoso comigo, a Ele minha gratidão e louvor pela oportunidade de trabalhar na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Missal. Nós padres, de tempos em tempos, somos convidados a assumir uma nova missão, e devemos acolher com fé e esperança. Geralmente, o pároco tem ‘estabilidade’ de seis anos em uma Paróquia, e eu já estou aqui há oito anos.

Saio daqui com o coração alegre e grato pelo dever cumprido. Tenho consciência de que várias coisas não conseguimos realizar, mas confio que Deus tem os seus caminhos e que o Projeto não é meu, mas de Deus. Obrigado a todos pelo carinho e atenção nesses oito anos que estive em Missal. Que o bom vos abençoe e vos guarde. Que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre vós e vos seja benigno!  Que o Senhor mostre para vos a sua face e vos conceda a paz! Sigamos em frente, com fé, esperança e amor. Deus caminha conosco.”, conclui padre Agostinho.

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Fonte: Portal Missal