Esta é uma matéria triste. Parece que não adianta falar, mas nós vamos tentar novamente. A cada semestre, as secretarias de Saúde e de Meio Ambiente solicitam ao Departamento de Imprensa a produção de uma matéria sobre o mesmo assunto: o descaso dos moradores no uso e no descarte inadequado de medicamentos. E a história se repete.
Até julho do ano passado, 147kg em cartelas, cápsulas, comprimidos, seringas, agulhas e outros itens considerados como lixo hospitalar, ou que necessitam de logística-reversa foram descartados, irresponsavelmente, nas bolsas da Coleta Seletiva. Quem recolhe são os profissionais da Associação de Recicladores do Município de Itaipulândia (ASSOREMI). De julho a outubro, o descarte somou 125kg e, de outubro a março deste ano, mais 286kg do mesmo material chegaram no Barracão de Triagem da Associação, totalizando 558kg em um ano: mais de meia tonelada!
“Muitos medicamentos estão lacrados, com data vigente, sem uso. Eles são fornecidos pela Secretaria de Saúde e pelo Ministério da Saúde. É dinheiro público, literalmente jogado fora. Um recurso importante e valioso que poderia ser aplicado de outra forma, um medicamento que ajudaria outra pessoa se fosse devolvido no local adequado” – comenta Marlei Kaefer, técnica em Meio Ambiente e assessora da Secretaria na ASSOREMI.
DESTINO ADEQUADO
O Município de Itaipulândia pede, encarecidamente, aos moradores, para que olhem nas gavetas de suas casas se existem medicamentos lacrados que não serão utilizados e que devolvam os mesmos até à farmácia de origem ou unidade de saúde onde foi retirado, para que possa ser dada a destinação correta. O mesmo vale para cartelas, embalagens, frascos e demais medicamentos. Os cofres públicos e o meio ambiente agradecem.
Fonte: Assessoria