Assinado em 26 de abril de 1973, documento foi um marco na diplomacia mundial. Negociações e estudos para construção da usina envolveram de Guimarães Rosa a filho de Einstein.
Qual a relação que personalidades como o escritor Guimarães Rosa e o físico Albert Einstein têm com a história de Itaipu? A resposta está no documentário “Dois países, um acordo: 50 anos do Tratado de Itaipu”, que está sendo lançado neste dia 26 de abril, data em que o documento chega ao seu cinquentenário.
A participação do escritor brasileiro nas negociações entre Brasil e Paraguai e os estudos de Hans Albert Einstein sobre sedimentos para o reservatório estão entre as curiosidades da obra. O filme de 30 minutos explica o contexto histórico das negociações, além da importância jurídica do acordo entre Brasil e Paraguai, considerado uma referência da diplomacia no mundo todo.
O vídeo foi produzido pela Assessoria de Comunicação Social da margem esquerda (brasileira) da usina e pela produtora VideoUp. O documentário está disponível na conta da Itaipu no Youtube, além de compartilhamentos nas outras redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn). Veja aqui: www.youtube.com/watch?v=4_SCd2aavB4
“Itaipu é muito mais uma obra de relações exteriores e de respeito mútuo do que apenas uma obra de engenharia civil. E esses aspectos estão bem resumidos neste nosso filme”, afirmou o diretor-geral brasileiro, Enio Verri.
O trabalho foi feito com base em uma pesquisa minuciosa e resultou em mais de 30 horas de gravação. Ao longo de seis meses, foram envolvidas 60 pessoas, entre historiadores, juristas, diplomatas, engenheiros, administradores e jornalistas. “O maior desafio foi contar em alguns minutos uma história tão longa”, resumiu o diretor do documentário, Marcelo Hammarstron.
De acordo com o chefe da Assessoria de Comunicação Social da Itaipu, Flávio Miranda, a história do Tratado de Itaipu é a história de Itaipu, “no entanto, muita gente conhece a saga de brasileiros e paraguaios para construir a usina hidrelétrica e os seguidos recordes de produção, e não sabe o que aconteceu antes daquele 26 de abril de 1973.”
Além do documentário, a Comunicação Social preparou outras ações, como a mostra “Itaipu, uma obra diplomática”, no Ecomuseu; o lançamento de um livro sobre o Tratado; e uma cerimônia, no dia 26, que reuniu diretores brasileiros e paraguaios da binacional, conselheiros, autoridades e empregados de Itaipu na pista em frente ao Edifício da Produção da usina, sobre o Rio Paraná, que demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai.
Fonte: Assessoria / Fotos Crédito: VideoUp.