As enfermeiras Venice Teresinha Kotz e Beatriz Luana Motter, participaram de um curso prático e teórico de inserção do DIU (Dispositivo Intrauterino), durante os dias 12 e 13 de setembro. Portanto, elas estão a partir de agora, habilitadas a implantar o DIU como método contraceptivo. No dia 13, as enfermeiras receberam um grupo de voluntárias que aceitaram utilizar o método.  As voluntárias foram Laudejane Marcão, Natália Volki, Caroline Correa e Franciele Toneto.

Anteriormente, no município apenas médicos ginecologistas poderiam conduzir o procedimento, mas com a capacitação, as enfermeiras Venice e Beatriz também estão aptas. O dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno objeto de plástico em formato de T inserido no útero para atuar como contraceptivo. Apesar das vantagens que oferece, ele ainda é pouco utilizado no Brasil, sendo a escolha de cerca de 2% das mulheres em idade fértil.

Um dos principais motivos que explicam a rejeição ao DIU, segundo informações de médicos do Hospital Sírio-Libanês, é a falta de informação. Por se tratar de uma opção interna, muitas mulheres o associam a métodos invasivos, que requerem procedimento cirúrgico, por exemplo. Desta forma, a informação acaba sendo essencial para ao menos permitir que as mulheres possam escolher o método que melhor lhes agrada.

Frente aos demais métodos contraceptivos, o DIU apresenta vantagens interessantes. Ele não depende, por exemplo, de ser lembrado para surtir efeito, como é o caso da pílula, que precisa ser ministrada diariamente. Além disso, conforme ressalta o ginecologista, o DIU de cobre não tem ação à distância ou efeitos no corpo, pois sua ação é local.

A principal orientação é sempre consultar o médico, ou mesmo profissionais que possam explicar as vantagens, se há riscos, a forma como funciona, os cuidados que devem ser tomados, entre outras informações necessárias. Esses profissionais vão diagnosticar qual o melhor método contraceptivo para cada caso, conforme necessidades e características. Ressaltando, que a enfermeira Venice atende diariamente na Unidade do Portão Ocoí e a a enfermeira Beatriz na Unidade Central. 

Fonte: Assessoria